Conheci o professor Fernando Barba no Festival de Inverno de Vale Vêneto, no ano de 2012. Naquela época, eu já era fã dele, e quando ele foi apresentado como o professor do curso de Educação Musical daquele ano, não tive dúvidas e fiz minha inscrição.
O Festival de Inverno de Vale Vêneto é um festival de música que iniciou no ano de 1986 e é gerido pela Universidade Federal de Santa Maria (Brasil) e pela Universidade da Geórgia (EUA), tendo como sede o distrito de Vale Vêneto, na região da Quarta Colônia de Imigração italiana, no centro do Rio Grande do Sul. O festival conta com a participação de professores e de alunos de diversos lugares do mundo, em uma semana inteira, com aulas, recitais, trocas e vivências musicais da hora em que se acorda até a hora em que se vai dormir.
Voltando para o ano de 2012, nossa turma de Educação Musical estava lotada! Nossos corpos doíam de tanto fazer percussão corporal (no início a gente não toca, a gente se espanca), e nossas habilidades só melhoravam com o passar dos dias, cheios de exercícios, improvisos, didática... enfiam, foi uma das melhores aulas que tive na vida.
O momento que mais me recordo (e que mais gostei) foi nossa apresentação no bar de Vale Vêneto (na época, havia apenas um). Era tradicional que alunos e professores se encontrassem no bar para fazer música até tarde da noite, então resolvemos ir todos e após um solo do Barba apresentamos nossos estudos de percussão corporal. Felizmente esse momento foi gravado (com qualidade ruim, mas lembrem que o ano era de 2012).
O encerramento da semana se dava na cidade de Santa Maria, no Teatro Treze de Maio com a apresentação dos professores convidados. Barba deu um show, fez com que a plateia interagisse e ficasse boquiaberta com a sua performance. Certamente foi a melhor apresentação da noite.
Em 2013 o Barba retornou, a turma estava lotada novamente, e eu estava lá de novo!
Infelizmente o vídeo da apresentação desse ano não está rodando. Mas restam os ensinamentos, memórias e alegrias dessas aulas incríveis que mudaram meu pensamento e atuação como educadora musical e, posteriormente, passaram a fazer parte do meu trabalho como musicoterapeuta. Obrigada, Barba!
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