Há algum tempo tenho estudado questões de raça, privilégio branco e pacto narcísico, termos comuns e recorrentes quando falamos de racismo estrutural (quem tiver interesse, leia o livro "Pacto da Branquitude", de Cida Bento). Dizer que não sou racista é fácil, o difícil é analisar e mudar a minhas ações (e ouso dizer a sua também) e ser antirracista na prática.
Uma das coisas que eu aprendi é que representatividade importa SIM! E que eu como profissional da saúde devo me preocupar com os materiais que eu produzo.
Essa não é uma questão de opinião, mas de cidadania, de inclusão e de direitos humanos. Se estamos lutando contra o capacitismo, não podemos deixar o racismo fazer parte de nossas práticas e atitudes, por mais "simples" que elas sejam. Inclusão é para todo mundo, e as variáveis devem ser consideradas nesse processo. Ou pessoas negras não podem ser pessoas com deficiência?
Pensando nisso eu fiz uma nova versão do Livro Musical, agora com os artigos no feminino e as figuras de corpo humano com a pele negra.
Dá mais trabalho? Dá! Mas se a gente não mudar nossa prática e não incluir todas as pessoas... as coisas não mudam, né.
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